 Durante  o ano de 2011, o programa Todos pela Alfabetização atendeu 114 internos  do Presídio Nilton Gonçalves. Fruto do convênio entre a Prefeitura de  Vitória da Conquista e o Governo Estadual, o programa proporcionou aos  internos novos conhecimentos e a possibilidade de seguir um novo  caminho.
Durante  o ano de 2011, o programa Todos pela Alfabetização atendeu 114 internos  do Presídio Nilton Gonçalves. Fruto do convênio entre a Prefeitura de  Vitória da Conquista e o Governo Estadual, o programa proporcionou aos  internos novos conhecimentos e a possibilidade de seguir um novo  caminho.
 Este ano, 120 internos também terão a oportunidade de aprender a ler e  escrever, por meio do programa Brasil Alfabetizado, criado pelo Governo  Federal e realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
 A coordenadora educacional do presídio, Márcia Novaes de Oliveira,  reuniu no sábado, 3, todos os alunos no pátio do presídio para explicar a  proposta do programa Brasil Alfabetizado para este ano, apresentar a  equipe de professores, mostrar os locais de realização das aulas e  dividir os 120 internos em pequenas turmas.
 A novidade prevista para este ano é a implantação das oficinas de  teatro, rádio, música, xadrez e jornal, sendo que algumas oficinas serão  ministradas pelos próprios internos. Atualmente, internos já ministram  aulas de capoeira e curso de corte e costura para outros colegas da  unidade prisional. E até o final do ano será implantando, em parceria  com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/Uesb, o curso de  informática.
 Na segunda-feira, 5, com as turmas já divididas, os professores tiveram  o primeiro contato com os alunos e discutiram sobre os temas que eles  querem que sejam desenvolvidos. Foram iniciadas algumas oficinas,  dinâmicas e demais atividades.
 Os internos que estudaram o ano passado e ainda continuam na unidade  darão mais um passo no processo educacional, participando do Educação de  Jovens e Adultos/EJA, um projeto com foco no desenvolvimento do ensino  fundamental e médio.
 Recomeço
 Edmilson Melo Freire, ex-interno, se formou em dezembro do ano passado e  disse que no início foi muito difícil, porque as opiniões no presídio  se dividiam, alguns presos queriam aprender outros não. Com o  desenvolvimento  do projeto foram aparecendo mais interessados e, de repente, já  existiam vários internos aprendendo. “Para quem está lá dentro o  sofrimento é muito grande e a educação ocupa a nossa mente para não  pensarmos em besteiras. Para mim foi ótimo. Uma experiência que vou dar  continuidade aqui fora”. A educação na unidade prisional não serve  apenas para levar conhecimento, ela contribui também para redução da  pena de cada interno. A cada três meses de aula eles têm um mês de  redução da pena. Edmilson explica que no presídio tem criminosos, mas  também tem pessoas que querem sair de lá, se ressocializar,  profissionalizar e a educação os ajuda a conseguir um emprego digno para  que possam, aqui fora, sustentar as suas famílias. Edmilson está  bastante feliz e se sente orgulhoso por ter conseguido vencer por meio  da educação. “Agradeço à direção do presídio pela oportunidade e,  especialmente, à professora Márcia, porque desenvolver o projeto lá  dentro foi muito difícil, ela foi uma heroína”, declarou. Edmilson está  aguardando o resultado da prova que fez no Colégio Kleber Pacheco, para  cursar o supletivo, referente ao 1º grau.
desenvolvimento  do projeto foram aparecendo mais interessados e, de repente, já  existiam vários internos aprendendo. “Para quem está lá dentro o  sofrimento é muito grande e a educação ocupa a nossa mente para não  pensarmos em besteiras. Para mim foi ótimo. Uma experiência que vou dar  continuidade aqui fora”. A educação na unidade prisional não serve  apenas para levar conhecimento, ela contribui também para redução da  pena de cada interno. A cada três meses de aula eles têm um mês de  redução da pena. Edmilson explica que no presídio tem criminosos, mas  também tem pessoas que querem sair de lá, se ressocializar,  profissionalizar e a educação os ajuda a conseguir um emprego digno para  que possam, aqui fora, sustentar as suas famílias. Edmilson está  bastante feliz e se sente orgulhoso por ter conseguido vencer por meio  da educação. “Agradeço à direção do presídio pela oportunidade e,  especialmente, à professora Márcia, porque desenvolver o projeto lá  dentro foi muito difícil, ela foi uma heroína”, declarou. Edmilson está  aguardando o resultado da prova que fez no Colégio Kleber Pacheco, para  cursar o supletivo, referente ao 1º grau.
 Em 2011, 16 turmas foram alfabetizadas, e, segundo a coordenadora educacional do presídio, Márcia Novaes de Oliveira, o projeto busca acolher os internos, mostrando que  somos todos iguais independente dos erros que cada um cometeu e, como  qualquer outra pessoa, eles têm o direito de recomeçar. Para a  coordenadora, trabalhar o projeto com os internos foi “um grande desafio  para a parte educacional e para a própria unidade prisional, por se  tratar de algo novo a ser implantado. Foi um aprendizado não só para os  internos, mas para a coordenação e os professores”. Além disso, vários  internos que foram alfabetizados no ano passado já saíram e deram  segmento a suas vidas. “Isso é gratificante. Estamos ali pela satisfação  de saber que estamos ajudando o interno e a família dele. É emocionante  encontrar um dos nossos alunos na rua e ver que ele está desenvolvendo  um trabalho aqui fora. Eles nos procuram com aquela satisfação e nós  percebemos que já foi desencadeada a vontade e o desejo de estudar. Isso  para mim não tem preço”, relatou a coordenadora.
  Novaes de Oliveira, o projeto busca acolher os internos, mostrando que  somos todos iguais independente dos erros que cada um cometeu e, como  qualquer outra pessoa, eles têm o direito de recomeçar. Para a  coordenadora, trabalhar o projeto com os internos foi “um grande desafio  para a parte educacional e para a própria unidade prisional, por se  tratar de algo novo a ser implantado. Foi um aprendizado não só para os  internos, mas para a coordenação e os professores”. Além disso, vários  internos que foram alfabetizados no ano passado já saíram e deram  segmento a suas vidas. “Isso é gratificante. Estamos ali pela satisfação  de saber que estamos ajudando o interno e a família dele. É emocionante  encontrar um dos nossos alunos na rua e ver que ele está desenvolvendo  um trabalho aqui fora. Eles nos procuram com aquela satisfação e nós  percebemos que já foi desencadeada a vontade e o desejo de estudar. Isso  para mim não tem preço”, relatou a coordenadora.
Fonte: http://pmvc.com.br/v1/noticia/8984/Educacao-sem-barreiras-no-Presidio-Nilton-Goncalves.html