sábado, 11 de setembro de 2010

Pesquisa do Pnad confirma a ação do Programa TOPA

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE 2010) confirmam que a Bahia foi o estado do Nordeste que mais reduziu o analfabetismo. No contingente das pessoas de 15 anos e mais de idade, no período 2001 a 2009, houve redução de 26,8% da proporção de analfabetos. Este percentual supera o que foi medido para o país (-21,6%) e o Nordeste (-22,9%). No período 2007-2009, o desempenho da Bahia também é melhor do que o do conjunto do país e do Nordeste: Bahia (-8,7%), Brasil (-3,8%) e Nordeste (-6,2%).

“O programa Todos pela alfabetização (Topa), iniciado em 2007 pelo Governo do Estado, deu uma contribuição para esse desempenho, que em parte já é capturada pela PNAD, divulgada no último dia 08” , destaca Elenir Alves, coordenadora do programa. Segundo ela, o Topa, lançado em maio de 2007, já alfabetizou até julho deste ano 500 mil pessoas.

No período da pesquisa, o Topa alfabetizou 171 mil baianos, mas por conta da PNAD ser uma amostra de 76 municípios baianos, apenas uma parte desse universo pode ser retratado. “Importante afirmar que esta pesquisa, por ser de caráter amostral, realizada em 76 municípios da Bahia, não apresenta aderência para o monitoramento e a avaliação de políticas públicas em áreas específicas”, explica Geraldo Reis, diretor geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Em dezembro de 2009, Topa formou sua segunda turma com 289 mil alfabetizados que não foram computados nessa pesquisa, cujos trabalhos de campo foram finalizados em setembro do mesmo ano.

Apesar dos avanços, a Bahia ainda concentra 12,8% dos analfabetosbrasileiros (com 15 anos e mais).

CAMPEÃO
“Os números do Topa fazem da Bahia o estado campeão de alfabetização no país e referência para outros estados e para o Programa Brasil Alfabetizado, do Ministério daEducação, mas muito ainda tem que ser feito para solucionar o problema doanalfabetismo na Bahia. Este ano, outras 500 mil pessoas foram matriculadas e estão em sala de aula”, finaliza Elenir Alves.

Fonte: Tribuna da Bahia